terça-feira, 24 de maio de 2011

COCA-COLA, SANTANDER e SKY ENTRAM NA FAVELA PARA VENDER MAIS

Pacificação de comunidades no Rio de Janeiro é oportunidade para marcas

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 24/05/2011

Com a pacificação das favelas do Rio de Janeiro, algumas empresas começam a enxergar a oportunidade de se aproximar dos consumidores da base da pirâmide. As comunidades estão se tornando pontos de investimentos de marcas como Sky, Santander, Capemisa e Coca-Cola que estão de olho em potenciais clientes nestas localidades. As estratégias utilizadas vão desde a realização de eventos à instalação de lojas para a comercialização de produtos e serviços.
Além da oportunidade de promover suas marcas a partir de ações de Responsabilidade Social, as empresas também procuram captar novos consumidores. Com o aumento da renda, nos últimos anos, os públicos das classes C e D estão gastando mais e tendo acesso a produtos que anteriormente não poderiam consumir. Mas não basta apenas oferecer os produtos aleatoriamente aos clientes, é preciso educar os consumidores sobre as vantagens de obter o que lhes é oferecido.
A Sky foi uma das primeiras empresas a investir nas favelas. A operadora de TV via satélite criou em setembro de 2010 um serviço próprio para as comunidades pacificadas, que estreiou na Cidade de Deus, conjunto de favelas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Sky UPP oferece 89 canais ao preço de R$ 39,90 e é voltado especialmente para os consumidores de comunidades pacificadas. Com um preço mais acessível, o produto tem o objetivo de atrair o interesse dos consumidores e combater os “gatos” na comunidade, que chegam a custar, em média, R$ 30,00.
Diálogo com consumidores é necessário
Mas nem todas as empresas aguardaram a expulsão dos traficantes das favelas para iniciar seus trabalhos. Já em 2008, dois anos antes da intensificação dos combates, a Capemisa Seguros instalou seu primeiro ponto de venda na Rocinha, comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 2011, a seguradora inaugurou a segunda unidade, desta vez, no Complexo do Alemão, em abril.

Para as marcas terem sucesso nestes locais, não basta apenas abrir uma loja. É preciso comunicar aos consumidores os produtos que estão sendo comercializados e instruí-los sobre os benefícios. “Nosso objetivo nas favelas é abordar um público que ainda não teve acesso ao seguro, nem sempre por questões financeiras, mas às vezes por falta de informação”, explica Laertes Lacerda, Diretor Comercial da Capemisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.
À primeira vista, as favelas são muito parecidas. Antes de se lançar nesta empreitada, no entanto, as empresas devem ter um amplo entendimento do terreno em que estão andando. “É preciso conhecer a lógica das comunidades. O conceito das marcas deve dialogar com o pensamento destes consumidores. Ele não quer ser igual aos outros clientes, deseja que as empresas falem sua própria língua”, diz Renato Meirelles, Sócio Diretor do instituto de pesquisa Data Popular, em entrevista ao portal.
Com o objetivo de promover identificação entre a marca e os consumidores, a seguradora contratou dois moradores do Complexo como corretores. Para esclarecer os habitantes do Alemão sobre os serviços comercializados na agência, a Capemisa contou ainda com promotores de vendas também da própria região, visitando a casa das famílias para divulgar o seu portfólio de produtos.
Oportunidades para negócios
Outra empresa que investe em uma estratégia semelhante é o Santander. A marca também chegou ao Alemão antes da pacificação, inaugurando uma agência em maio de 2010. Hoje, após um ano, a empresa começa a colher os frutos da iniciativa, contabilizando pouco mais de mil clientes no local. Os investimentos também buscam promover o desenvolvimento social e cerca de 70% do quadro de funcionários da agência é formado por moradores da comunidade.

Para permitir uma melhor compreensão das finanças por parte dos consumidores e estimular a venda de serviços bancários, o Santander promove em parceria com o AfroReggae núcleos de estudos e palestras sobre economia doméstica e administração. “O Complexo do Alemão tem cerca de 90 mil microempreendedores, que procuram nosso serviço de microcrédito para ampliar os seus negócios e aumentar o seu faturamento”, diz Marisa Monteiro, Gerente Executiva de Eventos e Patrocínio do Santander, em entrevista ao portal.
Além das linhas de microcrédito, outro serviço muito procurado pelos consumidores é a Poupança. À medida que os moradores vão adquirindo conhecimento sobre como administrar sua vida financeira, há um despertar do interesse por investir e aplicar o que foi aprendido. Mas é importante lembrar que o relacionamento com as marca deve ir mais adiante do que a simples transação da compra. É necessário estar presente em outras ocasiões junto aos consumidores.
Eventos como forma de relacionamento
É o que faz a Coca-Cola para fortalecer sua marca junto aos moradores do Complexo do Alemão. A empresa participou do “Desafio da Paz”, uma maratona realizada no último dia 15 e patrocinada pelo Santander, para angariar fundos para ONGs da comunidade. Foram mais de mil inscritos e entre os participantes havia atletas profissionais e pessoas da comunidade.

Durante a competição, que teve seu trajeto baseado na rota de fuga dos traficantes em novembro de 2010, a Coca-Cola realizou ativações de marca, com a distribuição de batecos infláveis para a torcida e camisas com a mensagem “Razões para acreditar. Os bons são maioria”, reforçando a ligação entre marca e o novo momento vivido pela comunidade.
O Santander também utilizou o evento para fortalecer o vínculo com os moradores, que puderam se inscrever gratuitamente na agência do Complexo. O banco doou ainda R$ 15 mil ao final da corrida para as ONGS Ler é 10, Descolando Ideias e Leia e Favela. Para chegar a este valor, a empresa contabilizou o somatório da quilometragem de todos os participantes da competição e multiplicou por três, dessa forma envolvendo todos os atletas no resultado.
“Nosso objetivo é deixar algo a mais para a comunidade. À medida que outras favelas forem pacificadas, a intenção é ampliar nossas ações para estas localidades, mais do que produtos e serviços”, afirma Andréia Torto, Coordenadora de Marketing do Santander, ao Mundo do Marketing.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

6 PRINCIPIOS PARA AUMENTAR A CONVERSÃO NO COMÉRCIO ELETRÔNICO

A taxa de conversão é um índice fantástico, mas não deve ser tratado como um número em sim, mas como uma ferramenta para melhorar os resultados e consertar falhas no processo de vendas. 

Para começar, cada varejista online calcula a sua taxa de conversão de uma maneira diferente. Dificilmente a taxa de conversão de 1,75% de uma loja virtual pode ser comparada com a taxa de conversão de 2,5% de outra loja virtual. Será que a taxa de conversão atual é resultado de uma caríssima campanha de marketing, ou impacto sazonal? Será que a taxa de conversão é sustentável? Será que tamanho do pedido médio está aumentando ou diminuindo? 
E mais importante: em qual direção a taxa de conversão está caminhando - para cima ou para baixo?
Além disso, a categoria de produtos da loja virtual também afeta a taxa de conversão. Por exemplo, poucas pessoas visitam uma loja virtual de flores apenas para olhar. 
Ainda assim, apesar dessas ressalvas, a taxa de conversão manda no comércio eletrônico. Todo gerente de e-commerce sabe que o crescimento da taxa de conversão é fator crítico de sucesso. Por isso, os profissionais do varejo virtual estão constantemente fazendo diferentes análises sobre as suas taxas de conversão, e comparando os seus resultados internos com outros concorrentes. 
Na média, a taxa de conversão da grande maioria das lojas virtuais fica entre 2% e 3%. Mas a taxa varia muito entre as lojas virtuais. Tem loja virtual com 10% de taxa de conversão. 
Um estudo realizado pela comScore no final de 2010, mostrou que Entre os internautas brasileiros que visitam sites de comércio eletrônico, 94% realizam compras, o que representa a maior taxa de conversão de e-commerce entre seis países latino-americanos analisados pela empresa.
Ou seja, cada um tem a sua própria maneira de encarar o conceito de conversão no comércio eletrônico. 
Deixando as particularidades de cada loja virtual de lado, e as diferentes maneiras de analisar tudo isso, existem alguns fatores universais que influenciam a taxa de conversão. Entre eles. 
1. Busca Online. Além de rápida e certeira, a ferramenta de busca da sua loja virtual tem que mostrar produtos fantásticos para o cliente. O resultado da busca precisa trazer ofertas relevantes como promoções especiais, cross-selling e up-selling. Quando o cliente faz a busca por um produto na sua loja virtual, ele espera dar de cara com produtos surpreendentes, diferentes,  imperdíveis, novidades e ofertas, e não produtos mais do mesmo. 
2. Produto Certo no Preço Certo. Essa regra é mais velha que a internet. “Ter o produto certo na hora certa sempre vence”. Em todo mercado e categoria de produto existem alguns itens vencedores que devem ser promovidos no preço certo. Assegure-se que você sempre mantém uma posição competitiva com relação a esses produtos ao oferecer uma combinação de benefícios e preços diferenciada. Nem sempre você precisa ter o preço mais baixo para vencer, mas você pode, por exemplo, oferecer frete grátis ou combos de produtos com serviços. 
3. Carrinho de Compras. O processo de checkout de uma loja virtual tem que ser o mais rápido e eficiente possível. É uma questão matemática. Quanto menos passos o cliente tiver que dar para comprar um produto, menores as chances do cliente abandonar o carrinho de compras cheio de produtos. 
4. Vitrines com “Design”. As “novidades” e os produtos “mais quentes” do momento precisam aparecer na sua loja virtual com uma pegada inovadora. O “design” dos web banners tem um grande poder de conversão. A combinação de textos com argumentos de vendas certeiros, cores e fotos diferenciadas podem produzir resultados matadores. 
5. Qualquer Coisa Grátis.  A palavra grátis tem um enorme apelo de vendas. Seja “compre dois e leve um grátis”, um grande desconto, um serviço grátis oferecido com a compra ou frete grátis, a palavra grátis continua atraindo olhos e cliques ansiosos por fazer negócios. 
6. A Página do Produto. Porque muito do tráfego de uma loja virtual vem dos mecanismos de produtos, uma grande quantidade de pessoas entra na sua virtual pela página de detalhe de um produto. Portanto, a página do produto tem que ser super completa e repleta das informações necessárias para ajudar o cliente a decidir a compra. Se acontecer do cliente entrar na página do produto e não ter a sua pergunta respondida, você corre o grande risco do cliente abandonar o produto e a loja. 
Além dessas técnicas “básicas” de conversão, existem outros princípios que podem aumentar a conversão das vendas da sua loja, entre eles “uma excelente navegabilidade”, “conhecer os clientes”, e “visitar outras lojas virtuais para buscar inspiração”. 
Converter clientes é muito importante. 
Pela nossa experiência, a grande maioria das lojas virtuais nesse momento está recebendo um grande tráfego de clientes, mas essas lojas simplesmente não sabem como converter essa visitação em vendas. 
Olhe com carinho as estátisticas de visitação da sua loja virtual. Se o tráfego está lá, mas as vendas não estão de acordo, eu recomendo a você olhar com atenção e detalhe os seis princípios universais de conversão de vendas no comércio eletrônico. 
"Fonte:Ikeda Blogg"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CUIDADO COM SUA REPUTAÇÃO ON LINE

Sua presença digital não é apenas importante, como pode ajudá-lo a encontrar boas oportunidades de trabalho.

Posted by Cases de Sucesso in Carreira

Assim que me graduei, em 2009, ouvia sempre a mesma coisa: tome cuidado com o que publica na internet, pois pode prejudicar sua busca por emprego. Minha resposta vinha em tom muito semelhante: sei o que divulgo e duvido que potenciais empregadores vasculhem minha vida online. Além do mais, não trabalho em nenhuma empresa super conservadora.
Foi quando recebi um e-mail. Era de minha mãe e trazia anexa uma imagem minha, nada comprometedora mas, ainda assim, pouco profissional. Pois bem, se minha mãe, alguém que tem conhecimento técnico limitado à cópia e a colagem de texto, encontrou tal imagem, calcule que tipo de informação alguém descolado encontrará sem muito esforço.
Segundo levantamento realizado recentemente pela Microsoft, 70% de todos os RHs já rejeitaram algum candidato com base nas informações disponíveis online. Por outro lado, 86% dos profissionais de RH disseram que boas referência digitais são – mesmo que de forma limitada – um sinal positivo.
Qualquer pessoa com um mínimo de presença digital, mesmo que limitada a um blog anônimo ou ao envio de mensagens do tipo “corrente”, deve verificar seu status no Google de vez em quando.
Seguem algumas dicas de como fazer tal busca:
1. Use as aspas. Aplicando as aspas, você terá certeza de que apenas citações do nome completo sejam exibidas. Apesar de o Google dar preferência por conteúdo exato relacionado à busca, se parte do nome pertencer a um assunto muito relevante, ele pode dar preferência a essa palavra-chave em detrimento a sua maior ocorrência.
2. Faça buscas por conteúdo específico restrito a determinados sites. Isso pode ser feito no Google da seguinte maneira: site:idgnow.com.br nome desejado, por exemplo, para confirmar que Renato Rodrigues, editor do IDGNow trabalha de fato na empresa, pode ser feita a seguinte busca no Google: site:idgnow.uol.com.br renato rodrigues.
3. Use palavras-chave. Possivelmente, os recrutadores busquem por seu nome relacionado a alguma área de atuação ou outra informação relevante. É bastante provável que sejam feitas buscas envolvendo o meu nome e alguma característica. Para se prevenir contra resultados indesejados, é importante fazer uma busca por seu nome mais outros termos menos interessantes, como “foi preso(a)”, “Bêbado(a)” e por aí vai.
Essa também é uma boa maneira de descobrir se você é homônimo(a) de algum malfeitor.
4. O Google é ótimo na hora de averiguar sua presença digital, mas existem outros mecanismos de busca para essa tarefa. Entre esses sites, podemos destacar o Spokeo, o Pipl e o ZabaSearch. Como esses sites apanham da web o que encontram pela frente, eles não mantém nenhuma base de dados sobre as pessoas. Ainda assim, são uma boa fonte de referências. Infelizmente, a maioria deles não é funcional no Brasil. Mas pode ajudar muito se o cargo pretendido for nos Estados Unidos.
5. Verifique o status de seus perfis virtuais. Mesmo que não acredite que sejam exibidos na web, vale a pena. Entre esse perfis, sugerimos verificar o de sua conta no eBay e em fóruns de discussão na web, em que você deixa comentários com alguma regularidade.
Por último, se não for selecionado(a) para uma vaga, sempre pergunte ao recrutador qual foi o motivo. Se ele(a) afirmar que foi devido a alguma mancha em seu CV, poderá ser fácil para você descobrir onde está essa sujeira digital e corrigi-la antes da próxima decepção.
É certo que apenas recrutadores com muita experiência poderão encontrar informações antigas a seu respeito na web, mas isso pode acontecer. Ainda assim, se houver alguma mancha em seu passado que possa ser encontrada na web, é melhor esclarecer a situação ao empregador antes que ele a encontre – é sempre positivo apresentar-se como alguém honesto. Mesmo que a mensagem não seja das melhores, é possível lustrá-la com honestidade.

Redes sociais merecem atenção especial
Algumas empresas da Internet travam uma intensa luta contra o anonimato dos usuários, e, acredite, elas sabem muito sobre você. O Facebook e o Gmail, por exemplo, requerem seu telefone para verificar a criação de novos perfis.
Também há muitos sites que permitem aos usuários usar as credenciais de seus perfis em redes e mídias sócias para partilhar conteúdo da web. Os botões de curtir ou de tuitar são bons exemplos disso. Se é ou não uma excelente forma de as empresas produtoras de conteúdo ganharem audiência qualificada, por outro lado, põe em xeque a privacidade do usuário de web menos experiente.
Por isso, apesar de parecer óbvio, é muito importante ficar atento ao que você posta nas redes sociais. Vale a pena verificar com calma o tipo de serviço usado para realizar o login no Facebook e em outras redes sociais a partir de sites.
Evite o uso de “single sign-in” ou de logins únicos para as contas do Twitter e da rede social ou conta de email. É importante atentar para isso, por causa de futuros empregadores que podem não ovacionar sua presença em determinados círculos de relacionamento digital.
Outra alternativa é a manutenção de várias contas de email distintas, cada uma com um propósito. Uma dessas contas, pode ser usada apenas para receber informações de seu login em perfis de redes sociais. Não é interessante usar seu email profissional para esse tipo de ação. Costumo usar uma dessas contas de email apenas para realizar o login em sites que, bem sei, irão tentar me enviar mensagens pouco interessantes, e até mesmo spam.

Perfis separados e privacidade
É possível manter várias contas no Facebook, uma particular e outra pública (é necessário registrar um email para cada uma delas). Também existem redes sociais de cunho predominantemente profissional, como o LinkedIn, um dos locais mais apropriados para o usuário manter sua lista de contatos profissionais.
Caso se decida pela criação de vários perfis em redes sociais, evite associar amigos à conta profissional. Por quê? Porque basta um desses amigos estar ligado a outros colegas de profissão para toda a blindagem da rede profissional ir por água abaixo.
É absolutamente crucial verificar como andam as configurações de privacidade nas redes que freqüenta. No Facebook é possível determinar que tipo de contatos podem visualizar as imagens que você postou na rede – não precisam ser acessíveis a todos os seus contatos. O mesmo tipo de configuração de privacidade existe no Twitter, em que você pode definir que apenas seus seguidores tenham acesso aos seus tuites.
Precisão nas informações é tudo. De nada vale apresentar-se como graduado por uma Universidade no LinkedIn e por outra no Facebook. Se optou por mentir, seja, ao menos, consistente.

Use as redes sociais a seu favor
Sua presença nas redes sociais não deve ser tratada como doença contagiosa ou algum defeito. Por vezes, as organizações prezam profissionais íntimos com novas tecnologias e inseridos em ambientes digitais. Paul Garaud, ex-consultor do grupo novaiorquino GMAT, diz que candidatos com alto número de amigos no Facebook são ideais para determinado tipo de atribuição profissional.
“O número de contatos nessas redes sociais, parece ser diretamente proporcional à sua capacidade de organizar eventos estudantis, por exemplo”, responde Garaud, por email. “Todavia”, completa, “essa é uma avaliação secundária, usada como critério de desempate”.
O primeiro passo para usufruir de resultados positivos nas redes sociais é remover tudo que for desinteressante ou negativo. Depois de verificar como anda a sua moral nos sites de busca como o Google, não perca tempo em remover algo que possa denegrir sua imagem. Para tal, pode ser necessário contratar o administrador do site e solicitar a remoção. Existem medidas mais drásticas, como requerer do próprio mecanismo de busca que exclua as páginas com menções negativas sobre você do índice – leva tempo, mas é possível, experimente enviar um email com a solicitação para removals@google.com.
Caso seu nome seja muito comum, pode ser interessante adicionar um termo para se diferenciar dos homônimos. Afinal de contas, um perfil de rede social só será interessante se for possível encontrar a pessoa certa.
Use os canais das redes sociais para disseminar conteúdo voltado ao segmento em que procura atuar. Nessa hora, você começa a se tornar alguém relevante para a indústria prospectada, pois estará partilhando informações importantes sobre uma área específica.
É importante que você comece a alimentar algum relacionamento saudável e respeitoso com a empresa que objetiva. Digamos que queira trabalhar na Oracle. Em vez de ficar sentado, a espera de um telefonema do CEO da empresa, parta para o ataque. Acompanhe sua presença no LinkedIn, a da empresa no Twitter e Facebook, etc. Tal comportamento será um sinal claro de seu interesse pela empresa, e demonstra claramente sua intenção de estar informado acerca de suas atividades.
Quando se está desempregado, a partilha de informações na web se torna ainda mais importante. Ao se manter ativo na rede, mesmo nessa circunstância nada agradável, o candidato exibe estamina, ingrediente essencial em toda pessoa com força de vontade. Como todo o seu comportamento nas redes sociais fica registrado em um histórico, pode ser usado para chancelar sua atividade no segmento, mesmo quando não haja contrapartida direta – o nome disso é caráter.
Sua presença nas redes digitais tem vários aspectos positivos. Denota uma pessoa conectada, com experiência em tecnologia e consciente do que deve e não ser partilhado na internet.
Mesmo bem empregado, jamais abandone o segmento de relacionamento digital ou deixe o compartilhamento de conteúdo relevante aguardando atualizações. Isso não significa que informar seus seguidores sobre assuntos banais como o seu almoço ou, delicados, como problemas de trabalho. Lembre-se: você está inserido em uma corporação. Se não foi fácil entrar, saiba que a porta de saída está escancarada para aqueles que abusarem de seu direito à livre expressão no Twitter, no Facebook etc.
Sarah Jacobsson Purewal – Via IDGNow

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Utilizando o Foursquare dentro da estratégia digital da sua empresa


Foursquare já conta com 4 milhões de usuários em todo o mundo e já é uma rede social de destaque entre as estratégias das empresas nas  . Muitas marcas estão utilizando muito bem o Foursquare para ações de fidelização, retenção e relacionamento com seus clientes.
Li há pouco uma notícia no Baguete de uma ação que a Rossi Fiateci está promovendo no Foursquarebem interessante. A ação visa divulgar o empreendimento de R$ 80 milhões, que construirá quatro torres – três residenciais e uma comercial – no terreno da antiga fábrica de tecidos, no Quarto Distrito de Porto Alegre.
A ação será através de um  cultural que dará ao ganhador um jantar no Dinner in The Sky – projeto criado na Bélgica que serve pratos elaborados por chefs de cozinha numa mesa suspensa a 35 metros do chão. O vencedor da promoção poderá levar um acompanhantee desfrutar de um jantar que pode custar R$ 600.
E, para participar do , é preciso fazer o check-in na rede social no plantão de vendas da Rossi Fiateci (Rua São Pedro, 70). Depois de fazer o check-in, os usuários devem inserir uma dica na opção Tips do empreendimento respondendo à pergunta: porque o Rossi Fiateci faz parte da história da sua geração? O prazo para inscrição é até amanhã, dia 18.
A melhor resposta será escolhida por uma comissão formada por cinco representantes da Rossi Fiateci. O premiado será informado por e-mail a partir do dia 26 de novembro. O resultado também será divulgado no Facebook. Muitas empresas internacionais já tem cases de sucesso nesta rede social e agora é a vez de vermos empresas aqui no Brasil terem sucesso em suas estratégias no Foursquare. Nos Estados Unidos, por exemplo, há muitas empresas que dão um tratamento especial para quem se torna “Mayor” de um determinado local, ou seja, o mais fiel dos consumidores (maior número de visitas e pontos). Há inúmeras formas das empresas oferecerem vantagens para seus clientes através doFoursquare.
A oportunidade oferecida por esta rede social é enorme. As empresas podem buscar o seu público-alvo que utilizam o Foursquare e criar ações que façam com que essas pessoas se identifiquem com a marca. Basta ter criatividade, agregar valor aos clientes e construir o relacionamento.

Qual é a formação ideal para trabalhar com redes sociais?

Profissionais falam sobre a necessidade de escolas que formem profissionais para atuar na área

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 04/05/2011
sylvia@mundodomarketing.com.br
A crescente necessidade das empresas monitorarem as redes sociais e planejarem ações de Marketing para estes canais é uma oportunidade para os profissionais da área. Quem deseja se dedicar ao trabalho em sites como Orkut, Twitter e Facebook tem como perspectiva salários iniciais em torno de R$ 1.500,00, mas que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo ocupado e do porte da empresa.
 Segundo a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, os investimentos em redes sociais são realizados por 67% das empresas brasileiras. Ações deste tipo são as segundas de Marketing Digital mais utilizadas, perdendo apenas para o E-mail Marketing, com 80% das citações. Os números mostram o potencial da área para quem deseja apostar no segmento como oportunidade de trabalho.
Como a prática é recente, a especialização em mídias sociais ainda não é frequente no meio acadêmico. Mas se até bem pouco tempo bastava ter afinidade com a internet e as redes sociais, agora o cenário começa a se modificar e torna-se mais concorrido. Com o aumento da oferta de empregos na área, conhecer os conceitos e as ferramentas de Marketing a fundo é cada vez mais importante para saber aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelas mídias sociais.
 
Para isso, é necessário compreender como funciona o mercado e o comportamento do consumidor, além de construir relacionamento e fazer um bom trabalho de branding. A partir daí, é possível utilizar as ferramentas como armas dentro do planejamento de ações. Quem souber agregar conhecimentos estratégicos de Marketing ao entendimento sobre tecnologia, informática e comportamento humano pode aumentar suas chances de atuar no segmento.
 
 Conhecimento autodidata
O processo de amadurecimento do mercado faz com que a formação dos profissionais seja, de certa forma, empírica. “Por ser algo relativamente novo, a busca por conhecimento está sendo por experimentação. As mídias sociais estão na internet há um tempo, mas o boom veio de três anos para cá”, acredita Mauricio Salvador (foto acima), Diretor Geral da E-commerce School, em entrevista ao Mundo do Marketing.
 
Mas apesar de ser válido, o aprendizado autodidata dos profissionais não é suficiente para as empresas que buscam candidatos. Hoje é possível encontrar pós-graduações em Marketing Digital, que trazem conteúdo de mídias sociais. Há ainda cursos específicos, como é o caso da E-commerce School, que oferece os de “Marketing em Redes Sociais” e “Formação de Gerente de Mídias Sociais”. 
 
“O cenário atual melhorou bastante em relação há três anos, quando não existiam pós, cursos e palestras sobre o tema. Ainda não há uma pós focada 100% em mídia social e também não vejo essa necessidade. O profissional que for trabalhar nesta área tem que ter base de Comunicação e Marketing para depois se especializar em Marketing Digital”, explica Andre Telles (foto), CEO da agência Mentes Digitais e autor dos livros Orkut.com, Geração Digital e A Revolução das Mídias Sociais, em entrevista ao portal.
 
 Faltam mídias sociais na graduação
No ambiente acadêmico, entretanto, o tema não aparece nos cursos de graduação. “Sinto falta da disciplina de Marketing Digital, ou até mesmo de mídia social, na própria graduação de Comunicação Social. Os alunos estão saindo da faculdade sem uma base principal para permear todas as estratégias de Marketing, que hoje passam pelas plataformas digitais”, acrescenta Telles.
 
Já em relação às pós-graduações, o maior problema está na falta de opções fora das capitais e dos grandes centros. Outra questão é a baixa qualidade de cursos que prometem formar profissionais na área. Com o aumento da procura, é natural que apareçam também muitas ofertas.
 
“Têm aparecido muitos cursos na área, porque o mercado é novo e há muita demanda. Dentro disso, no entanto, há muito oportunismo. Cursos com professores pouco qualificados, ou meramente técnicos”, ressalta Nino Carvalho (foto), Consultor de Estratégias Digitais, Superintendente de Marketing da Ativa Corretora e Coordenador dos cursos de MBA e Pós MBA em Comunicação e Marketing Digital da FGV, em entrevista ao portal.
 
 Técnica aliada a conceitos
O risco de se tornar um profissional meramente técnico quando o assunto são as redes sociais é outro obstáculo para quem deseja atuar na área. Não adianta ter aulas que ensinam apenas a usar um software e não falam em estratégias, planejamento de Marketing ou como usar as ferramentas disponíveis na internet. Uma saída para as escolas é preencher o corpo docente com profissionais de mercado, que saibam aplicar na prática os conceitos de mídia social e tenham casos para exemplificar.
 
Estes profissionais são também responsáveis por contribuir para o desenvolvimento do mercado. “Ainda há uma divisão das áreas online e offline por parte da empresas. Mas acredito que daqui a um tempo teremos uma diretoria de Marketing mais integrada”, diz Carvalho, da FGV. 
 
As mudanças nas empresas contribuirão também para o meio acadêmico e as possibilidades de formação para quem deseja se especializar. “Na medida em que vão aparecendo cases, o mercado começa a amadurecer. Assim como hoje poucas pessoas fazem curso de informática, acredito que chegará um momento em que a questão do uso das mídias sociais será natural por estar diluída no dia a dia”, conta Salvador, da E-commerce School.
 
Mas o executivo lembra que, mesmo as redes sociais estando integradas à rotina dos profissionais e das empresas, é necessária uma evolução do meio acadêmico. “As técnicas para usar as redes como negócio, transformar em venda e relacionamento devem passar por uma escola e um professor experiente que ensine a linguagem. Hoje faltam profissionais para exercerem a função nas empresas, mas também há poucos professores qualificados”.